terça-feira, 22 de março de 2011

As Redes Sociais [Curtir]


Solicitações de amizade, “What’s happening”, “Amigo X curtiu seu comentário”, “Sign in”, “Fulano de tal acabou de entrar”, “No que você está pensando agora?”

As Redes Sociais surgiram. O individualismo acabou.



A cada dia, a divisão entre vida virtual e vida real aumenta mais. Da vida real não se pode fugir. Da virtual, não se quer fugir. Uma vida virtual seria uma vida perfeita: sem problemas, sem timidez, coragem para falar o que quiser, para quem quiser e quando quiser; Sem medo de expor seu estilo próprio (mesmo que ele seja próprio de outra pessoa)...

E os amigos? É para isso que existem as redes sociais.

Uma definição categórica diz que redes sociais são estruturas composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.

Por trás do seu objetivo de unir pessoas que compartilham das mesmas preferências, as redes sociais conseguem massificar pensamentos de uma forma nunca vista antes.

As redes sociais agem como uma pessoa(são humanizadas pelos homens), que dita regras e tendências e nós, inseridos neste contexto, seguimos sem pestanejar. Quantas vezes já não vimos pessoas abrindo suas páginas nas redes sociais e dando “Bom dia” para a máquina?






Uma vez que o individuo perde sua autonomia de pensamento, não pode existir o individualismo.

A corrente de pensamento do individualismo caracteriza-se em 3 princípios:

  • Autonomia de pensamento;
  • Compreensão de que fazemos parte de um todo e que o todo é necessário;

  • Entendimento de que a ética é mais importante que a moral (ou seja, suas regras devem ser, para você, mais importantes que as regras gerais).

Porém, como havia falado acima, o homem humaniza as redes sociais (as vê como pessoas). E como "indivíduo de pensamento autónomo", uma rede social compreende que está inserida em um todo e utiliza-nos para atingir seus objetivos, impondo suas regras sobre as do cotidiano.

Logo, segundo as definições de individualismo, podemos afirmar que para o homem as Redes Sociais são indivíduos que exercem com maestria o individualismo. E nós, criadores e utilizadores, somos apenas subordinados a uma rede de amigos e aplicativos virtuais.

Fazer o quê? Afinal, quem nunca deu aquela “Twitada” para desopilar o fígado?



João Paulo

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